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PROMESSAS (não cumpridas) DE ANO NOVO

>> sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O "Bedelho" quer saber...


Diga uma, apenas uma, das promessas de Ano Novo que você NÃO vai cumprir em 2009.
E Feliz Ano Novo pra você!

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ESSA TAL DE MODA...

>> domingo, 7 de dezembro de 2008

Aí, um dia, alguém faz isso, e outras pessoas acham muito legal.
Pronto: um monte de gente copia. É a tal da "moda".



Sinceramente, que você acha disso?

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CAMPEONATO BRASILEIRO: A HISTÓRIA SE REPETE...

>> terça-feira, 25 de novembro de 2008

O ERRO ESTÁ ALI, ESCRITO EM VERMELHO. FOI PROPOSITAL.


Já está ficando um tédio. Neste domingo, o São Paulo Futebol Clube terá a chance de ganhar, pela terceira vez consecutiva, o campeonato brasileiro de futebol. Basta apenas que vença o Fluminense no Morumbi ou que o Grêmio não vença o Ipatinga.
Se for campeão, o São Paulo conseguirá quatro histéricas conquistas. Além de ser campeão, será o único por três edições seguidas (2006, 2007 e 2008), será o clube com maior número de títulos – seis – sacramentando a supremacia sobre o Flamengo (quatro títulos, mas que quer para si o de 1987, quando foi o campeão do torneio organizado pelo clube dos 13. Naquele ano, a CBF reconhece o Sport como campeão) e terá o técnico campeão por também três vezes consecutivas (Rubens Minelli, em 1975 e 1976 pelo Inter/RS e pelo mesmo São Paulo em 1977 é, até agora, o único).
A campanha do tricolor paulista de longe lembra os dois triunfos anteriores, mas nem por isso é menos elogiada. As peças de reposição que substituíram as vencedoras encaixaram-se na engrenagem de forma a azeitar seu funcionamento e garantir uma regularidade impressionante ao longo das até agora 36 rodadas.
Com um início pífio, o São Paulo buscou volume de jogo, conhecimento dos adversários e foi conquistando pontos importantes que hoje garantem que possa colocar mãos e pés na taça e impedir que ela deixe o Morumbi.
Só que o São Paulo não é apenas um time de jogadores e técnico. É um modelo de gestão, ainda que tenha alguns problemas.
Além de um moderníssimo Centro de Treinamento (em São Paulo, só o Palmeiras possui algo semelhante), há também toda uma estrutura que sustenta os jogadores em campo: equipe técnica, equipe médica, nutricionistas, psicólogos, profissionais na área contábil, financeira, marketing, estratégia.
No São Paulo tudo é planejado. O calendário é apenas um “norte” a ser seguido, e o planejamento, aliado a uma gestão segura e consciente. As peneiras escolhem garotos que serão treinados e formados no clube – ainda que ao crescerem busquem outros clubes.
Se em 2008 o investimento em jogadores foi menor que nos dois anos anteriores, certamente as contratações foram de fundamental importância, pois os atletas desenvolveram atitudes de grupo.
Enfim. Há diversas razões para que o São Paulo seja campeão em 2008. Só nos resta torcermos por saber quem será o vice, ou os 4 times que, junto com o Sport (que derrotou o Corinthians na Copa do Brasil deste ano) vão para a Libertadores e, quem sabe, a Tóquio no ano que vem.
Resumindo: a taça do campeonato brasileiro de 2008 continuará muito bem guardada no Morumbi.


O INTERESSANTE FOI QUE BASTOU UM ACHAR O ERRO E COMENTAR, PARA UM MONTE DE GENTE NA SEQÜÊNCIA TAMBÉM LOCALIZÁ-LO"

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MARIDOS (ou namorados), UNI-VOS, OU MORRAM

>> sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um dia as mulheres queimaram sutiãs, entraram no mercado de trabalho e descobriram uma nova definição para DONAS DE CASA. Sim, elas continuam procurando um HOMEM. Ou seja, teremos de ser cada vez mais machos e cada vez menos machistas. E, claro, evoluirmos. Muito! Basta começarmos a ouvir os anseios delas. E satisfazer a muitos (não a todos, senão, perde um pouco da graça).
Ah, mulheres continuam querendo um HOMEM que seja pontual (e que avise se for atrasar, afinal, celular serve também para isso), que abra a porta do carro, que puxe a cadeira no restaurante, que se emocione no cinema, que ligue no dia seguinte, que mande flores, que pague (pelo menos metade d)a conta, e principalmente que sorria olhando em seus olhos quando lhe faz um carinho.


(Este post é dedicado a Fernanda Fernandes - que me ajudou com algumas das fotos -, Mariana Nunes, Lilian Teixeira, Ana Paula Pieroni – autora do texto -, Juliana Brasileiro, Adriana Uchoa, Vânia Pereira de Araújo e Raquel Carneiro)

' I '
- Querida, vamos ter que começar a economizar.
- Tudo bem... Mas como?
- Aprenda a cozinhar e mande a empregada embora.
- Tá legal... Então aprenda a trepar e pode dispensar o motorista.

' II '
O cara pergunta para a mulher:
- Querida, quando eu morrer, você vai chorar muito?
- Claro querido. Você sabe que eu choro por qualquer besteira...


' III '
Na cama, o marido se vira para a jovem esposa e pergunta:
- Querida, me diga que sou o primeiro homem da sua vida.
Ela olha para o babaca e responde:
- Pode ser... Sua cara não me é estranha...

' IV '
Um casal vinha por uma estrada do interior, sem dizer uma palavra.
Uma discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar o braço a torcer. Ao passarem por uma fazenda em que havia mulas e porcos, o marido perguntou, sarcástico:
- Parentes seus?
- Sim, respondeu ela. Cunhados e sogra...

' V '
Marido pergunta pra mulher:
- Vamos tentar uma posição diferente essa noite?
A mulher responde:
- Boa idéia, você fica aqui em pé na pia lavando a louça e eu sento no sofá!!!!!

' VI '
O marido decide mudar de atitude. Chega em casa todo machão e ordena:
- Eu quero que você prepare uma refeição dos deuses para o jantar e quando eu terminar espero uma sobremesa divina. Depois do jantar você vai me trazer um whisky e preparar um banho porque eu preciso relaxar. E tem mais: Quando eu terminar o banho, adivinha quem vai me vestir e me pentear?
Respondeu placidamente a esposa:
- O homem da funerária...


' VII '
- Querida, o que você prefere? Um homem bonito ou inteligente?
- Nem um, nem outro. Você sabe que eu só gosto de você.

' VIII '
Marido e mulher estão tomando cerveja num barzinho. Ele vira pra ela e diz:
- Você está vendo aquela mulher lá no balcão, tomando whisky sozinha? Pois eu me separei dela faz sete anos! Depois disso, ela nunca mais parou de beber.
A mulher responde:
- Não diga bobagens. Ninguém consegue comemorar durante tanto tempo assim!

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UMA CRÔNICA DA VIOLÊNCIA CRÔNICA PAULISTANA

>> segunda-feira, 17 de novembro de 2008

(Leia este texto até o fim. E evite comentários como "BOM O BLOG". Serão deletados)

6:40

Hugo Tognatti tomava o café e folheava as notícias do jornal. Em tempos de crise não esperava chegar ao trabalho para estar informado. Júlia, sua filha, chega. No rosto, a noite mal dormida:
- Dormiu bem, filha?
- Estou ansiosa, pai.
- Calma, Ju. Você se preparou.
- Eu sei, mas dá nervoso... Você vai me ver?
- Vou tentar.
- Ficarei tão feliz se o senhor for...

7:20

Depois de descer a Avenida Pompéia, subir a Heitor Penteado e entrar na Cerro Corá, no Sumarezinho, Hugo deixa a filha na porta da escola.
- Filha, confio em você. Tenha uma boa aula e fique calma.
- Ah, pai, estou tão nervosa... Parece que o relógio vai demorar até chegar as 5 horas.
- Farei tudo pra vir te ver.
- Eu ficarei tão feliz.
Olhou pela janela do carro e viu a Marginal de Pinheiros, lá embaixo. Já havia um trânsito considerável.

8:30

Hugo reparou que aquela morena que toda quarta ia à academia estava numa esteira mais próxima de sua prancha de supino. Mas não conseguia ver se havia aliança em seu dedo. Aos 42 anos, Hugo conservava o vigor e o charme dos 24 (apesar dos muitos cabelos brancos), quando conheceu Natália. Paixão avassaladora. De provocar terremotos e tempestades. Como uma camisinha mal (ou não) utilizada que provocou a vinda de Júlia, um casamento às pressas, mas um amor que resistiu até que um câncer agressivo e devastador levasse Natália em 2003.

13:10

- Você vai à estréia da peça de sua filha, não?
- Chefe, o senhor viu minha mesa? Quanta coisa pra fazer?
- Hugo, é sua filha. Serviço, se não fizer hoje, amanhã faz. Orgulho de filha, se você perder a chance hoje, amanhã pode ser que não haja outro. Eu dou conta.

15:40

A EcoSport de Hugo sai da Marginal de Pinheiros em direção à Praça Panamericana, em Alto de Pinheiros. Pára num semáforo atrás de um táxi e olha, entre os prédios, o colégio da filha lá no alto. Observa um flanelinha junto ao táxi. E percebe que se trata de um assalto. O taxista arranca com o carro jogando o corpo do flanelinha-assaltante ao solo. Mas ele consegue sacar a arma e dar um tiro para o alto.

16:30

Assustado, Hugo chega ao colégio e percebe uma grande movimentação de policiais, do Resgate e do Samu. O porteiro da escola o reconhece e avisa-o do que acontece: um tiro acertou a janela, entrou no pescoço de uma aluna, logo abaixo de sua orelha direita.

16:35

- FILHA... MEU DEUS!
- Pai, o senhor veio – diz com dificuldade, quase em sussurro – estou tão feliz, pai!!!
Os olhos de Júlia lentamente se fecham.

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COMO TEM GENTE BURRA NESTE MUNDO - episódio 19 - "Dá licença de eu não gostar da Madonna?"

>> terça-feira, 11 de novembro de 2008

DJ de boate, ao contrário do DJ de rádio, precisa tocar umas músicas chatas para esvaziar a pista e encher o bar. E quando o bar está muito cheio, tocar as músicas que bombam para a pista lotar e os bartenders poderem “descansar” um pouco. Quando o DJ da boate tocou Give it to me, da Madonna, a pista encheu. Foi a hora que resolvi ir pro bar e depois descansar um pouco no terraço, já que eu dançava havia duas horas.


Embora haja alguns assuntos que eu não discuta (futebol, mulher, região e política), uma coisa que eu nunca fui é intolerante. Respeito as diferenças de opiniões. Somos seis bilhões, e o mais próximo que somos dos outros que estão perto de nós é com relação ao país em que vivemos, a língua que falamos, a cultura que adquirimos. No resto, somos diferentes. Graças a Deus.

[Sérgio Enzo] Eiziiiiiiiii, sabia que ia te encontrar aqui!!!
[Eu] Vim tomar um fôlego. Estou cansado...
[Sérgio] Esses são meus colegas, Fulano e Beltrano.
[Eu] Beleza? Sentem aí.


Outra coisa que respeito são os gostos de cada um. Tem gente que não gosta do sol. Eu gosto. Tem gente que gosta de carros da GM, eu prefiro os da VW. Tem gente que gosta do vermelho. Eu prefiro o amarelo. Tem gente que gosta da Madonna. Eu não gosto.

[Sérgio] Nós vamos a São Paulo no fim de semana do show da Madonna.
[Fulano] Cara, que legal, vocês vão ao show?
[Eu] Sim, vamos. Vamos passar beeeeeeeeeeeeeeeeeeeem longe do Morumbi.
[Beltrano] Como assim? Vocês não gostam da Madonna?
[Eu] Sérgio até que gosta. Eu não suporto.


Pessoas que julgam outras por terem opiniões diferentes das suas é algo inaceitável nos dias de hoje, onde informação, cultura e educação são requisitos mínimos para a convivência das pessoas. Tenho amigos evangélicos e espíritas, sendo católico. Muitos torcem para o Corinthians, e eu sou palmeirense. Outros adoram sertanejo, pagode e até da Madonna.

[Fulano] De que planeta você veio? Não é possível alguém não gostar da Musa, da Diva, da Maravilhosa, da Poderosa...
[Beltrano] Ela cria comportamento, dita regras, lança moda.
[Fulano] Você não deve passar de um frustrado! Devia tomar um soco na boca pra ver se aprende a se situar.


Eu fico pensando nas guerras que dizimam populações inteiras que aconteceram, acontecem, e acontecerão no planeta ao longo dos tempos. Como elas surgem? Será que pelo fato de alguém ter uma opinião diferente de outra pessoa?

[Beltrano] Vamos embora, Fulano, não dá pra ficar perto de um idiota, mal amado, cretino, filho da puta como esse!
[Segurança] Dá licença? Vamos saindo de perto dele. Não quero confusão aqui.


E você, que lê este blog? Como lida com quem tenta impor a opinião ante a sua? Deixe seu comentário. Quero saber o que você pensa.

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O ESPÍRITO (da delicio$a gastança) DE NATAL

>> quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Sábado, 11 de outubro, 9 da noite. Estava eu no Wal Mart comprando balas quando, já no caixa, olho para o lado e o que vejo? Enfeites de Natal. Papai Noel era o que mais tinha. Havia bolas, lâmpadas, árvores, enfeites... Isso dois meses antes do Natal. Dia das crianças seria no dia seguinte e os motivos natalinos já chamavam a atenção para a época da gastança...
Conheço dezenas de pessoas que abominam Natal. A grande maioria diz que a data virou comercial, que o espírito de Natal foi deixado pra segundo plano, blábláblá... Eu penso que muitas dessas pessoas na verdade não passam de POBRES que ou não têm dinheiro para comprar todos os presentes que gostariam ou não vão ganhar presentes de todas as pessoas que gostaria. Ou ambos.
Eu, particularmente, vivo o espírito do Natal e gasto, sim, dinheiro com presentes para pessoas que valem a pena. E adoro ganhar presentes, sim. Tanto que fiz uma listinha das coisas que gostaria de ter em 2008. Algumas já consegui:

CROSS FOX AMARELO. Dono de três imóveis, um deles numa das áreas mais valorizadas de São Paulo, eu merecia um carro zero, mas com minha cara: debochado, descolado, ácido e invocado. Consegui, depois de quase 40 anos. Só que esse eu não posso colocar embaixo da árvore. Então, que fique na garagem.

MALBEC. Esse perfume, dO Boticário, é simplesmente uma maravilha. Uma gotinha em cada lado do pescoço me deixa cheiroso o dia todo. São quase 90 reais, mas o resultado que ele provoca, como diria Mastercard, “não tem preço”. Falando em Mastercard, acho que eu poderia sugerir isso ao meu amigo secreto: usar o seu para comprar este perfume e me presentear. O bom é que perfume dura o ano todo. E já tenho mais uma dica para quem me tirar no amigo secreto do ano que vem.

CELULAR LG VIEWTY. Ao contrário da maioria dos brasileiros, eu não fui seduzido pelo I-Phone, mas pelo Viewty, fiquei de quatro, babando. Quando saiu, custava 1600 reais. Um absurdo. Mas outro dia estava num desses submarinos da vida e o Viewty já custava 999 reais. Meus olhos brilharam. E bastou um passeio à loja da OI para vê-lo por módicos 939 reais. Bem, com o dólar se valorizando e até pipoca de cinema vai aumentar por conta disso... só preciso ler o manual pra aprender a pilotá-lo.

BALEIRO. Desde que esse “ícone” dos anos 70 voltou em versão cult, objeto de decoração de casas modernas e descoladas, também fiquei babando por ele. Mamãe, sensibilizada pelo filhote namorando o objeto de vidro, gastou 130 reais e me deu um de presente. As balas que eu comprei no Wal Mart estão nele.

SEX AND THE CITY 5ª. E 6ª. TEMPORADAS. São as que faltam para completar a coleção. Adoro o jeito fútil de Carry Brandshaw e suas amigas. Quisera eu ter 10% do dinheiro que elas ganham para gastar em inutilidades. Eu conseguiria me superar na arte da insuportabilidade. Acho que pelo menos uma vez no ano eu mereço ser um pouco mais fútil e menos certinho nas finanças.

E você? Já escolheu o que quer ganhar neste Natal? Conte qual é a sua lista de presentes?

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COMO TEM GENTE BURRA NESTE MUNDO - episódio 18 - DANDO NOMES AOS BOIS, digo, AOS FILHOS!

>> quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ah, aquele bebê tão lindo, tão fofo, tão gostoso... Dá uma vontade de morder... Até você descobrir o nome do pobre infeliz.

Tem alguns pais que deveriam ir presos. Já não chega o clássico “Um Dois Três de Oliveira Quatro”? Os delírios alucinantes desses pais vão provocar traumas irreparáveis em seus rebentos pelo resto da vida... Depois reclamam que o filho é uma peste. E casos são os que não faltam. É um mais bizarro que o outro. Siga a lista:

HOMENAGEM AOS AVÔS

Aí eles resolvem que o menino, quando nascer, vai ter o nome que junte o do avô paterno (Roberto), com o materno (Sidney). Mas eis que nasce uma linda garotinha. Coitada da ROBERNÉIA. Bem, pelo menos terá o consolo de ser NÉIA.

CULTURA BILÍNGÜE

Tem gente, pobre principalmente, que mal sabe a diferença entre “língua portuguesa” e “lingüiça calabresa” e coloca nome em inglês ou espanhol ou grego nos filhos. Só que na hora de escrever... Juan vira Ruan. Washington se transforma em Uóxto. Até o pobre coitado do Michael vira Maicon. Pior que filme de terror!

ARTISTAS E CELEBRIDADES

O pai é fissurado pelos filmes do Jean-Claude Van Damme. O coitado do filho vai ser Janclôdi. A mãe chorava junto com a Juliana da Ana Paula Arósio em “Terra Nostra” e a filha, hoje com 9 anos, tem esse nome. E quantas crianças (e até pobres cadelas) se chamam Jade ou Mel, por conta de “O Clone” (2001)? E as meninas que se chamam Leidi Daiana ou garotos com o nome de Roberto Carlos, Getúlio Vargas, Jusselino Cubicheque e Deivid Béquirram? Judiação!!!

Não, nem este autor escapa. Quem foi que teve a brilhante idéia de dar meu nome? Não, não foram meus pais que o escolheram. Mas eles são cúmplices: deixaram que escolhessem e aceitaram a idéia.

E você? Qual nome estranho conhece? Comente. Entregue essa pobre e infeliz criatura. É um amigo? Parente? Vizinho? Chefe? Conte pra gente!

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ENTRE MORTOS E FERIDOS... (by Lulu Torres)

>> quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Por mais absurda que seja, a história que você vai ler REALMENTE ACONTECEU. Obviamente nomes, cidades e época foram alterados para preservar a identidade dos envolvidos.


[Sérgio] Euzer, seu amigo Will foi pra São Paulo?
[Euzer] Não, o Guilherme veio!
[Lulu] Gente, até agora não acredito no reencontro dos dois no apê do Euzer.
[Euzer] Eu vou viver 100 anos e só vou acreditar porque eu estava lá com a Lulu e vi.

Ao final do baile de formatura de Guilherme, em 2002, seu pai descobriu que ele era homossexual, e que Will não era somente seu amigo.
Guilherme foi passar as festas com a família. Tão logo chegou o ano novo e voltou para Bauru, seu pai começou a agir. Primeiro ligou para o chefe de Guilherme.
Quando Guilherme chegou ao trabalho, foi demitido.
Ao retornar pra casa, ainda sem entender o porquê da demissão, encontrou um amigo que lhe virou as costas. Até que à noite, depois de falar com Will, que fora passar as festas e as férias de janeiro com sua família, recebe a visita de uma amiga contando que a história do namoro se espalhou pela cidade.
Indignado, Guilherme viaja até Piracicaba. Lá ouve de seu pai palavras duras. O pai o coloca pra fora. Guilherme sai nervoso. Neste mesmo instante, Will é assaltado e lhe roubam o celular.
Guilherme dirige perigosamente por Piracicaba. Um carro da polícia o segue. Chove. Ao passar por uma ponte, ele perde o controle e o carro cai no rio. Ao final do dia, o carro é resgatado e o corpo não é encontrado. Will assiste ao resgate do carro do namorado pelo telejornal na TV.
Guilherme, de carona em carona, chega a São Paulo e pede auxílio à avó. Ela não apenas o recebe como o ajuda em tudo, até mesmo a arrumar emprego. Ele tenta contato com Will, que ao voltar para a cidade, muda-se de casa. Quatro meses depois, sua avó, mãe de seu pai, liga para Piracicaba e conta à mãe de Guilherme, somente a ela, que o filho está vivo e com ela. Seu pai não deverá saber. Guilherme começa a reconstruir sua vida.
O tempo passa.Will se forma, vira funcionário público, curte baladas, paquera, tem casos superficiais com pessoas que se desinteressa logo depois. Conhece Euzer através de um amigo comum e acaba sendo um bom companheiro para noitadas. De seu passado, conta pouca coisa. Apenas o que ele próprio sabe. Mas Euzer sempre soube que havia algo muito intenso, que Will preferiu não contar, talvez para não se ferir mais.
Já para Guilherme, as emoções são fortes na cidade grande. Vida cultural intensa, um trabalho na Editora Globo, a amizade comigo que foi além das mesas da Editora, namoros, casos, relações amorosas efêmeras, amores eternos de uma noite só, bebedeiras, loucas noitadas que terminam com o sol quase no meio do céu. Mas uma sensação permanente de um vazio grande. Guilherme recorrera até ao Orkut na busca por Will. Não o encontrou porque Will se tornou Will depois da faculdade. Para Guilherme, era Willian.
O encontro dos dois no apartamento de Euzer em São Paulo surpreendeu e comoveu. Levamos alguns minutos para entender que o Gui que Will falava para Euzer e o William que Guilherme falava pra mim eram na verdade aquele casal que estava na nossa frente. Mundinho pequeno este.


[Euzer] Sérgio! E você ainda fala que o acidente de carro com Marta era o máximo do absurdo...
[Lulu] Olha, eu não sabia quem chorava mais: os dois ou eu... E você me conhece, né, Sérgio?
[Sérgio] Algum de vocês mandou esta história para a Rede Globo? Isso dá uma boa novela das 8.

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DINHEIRO: SOLUÇÃO OU MALDIÇÃO?

>> domingo, 19 de outubro de 2008

Situação 1 – Novela “A Favorita”
Flora e Donatella formam uma dupla sertaneja. Flora é casada com Dódi e Donatella com Marcelo. Flora tem um caso com Marcelo e desse caso nasce Lara. Marcelo é assassinado e Flora, acusada, cumpre 18 anos de prisão. Ao voltar, insiste que foi condenada injustamente. Donatella, neste período, casou-se com Dódi, ex marido de Flora, criou Lara como se fosse sua filha e possui uma fortuna de 22 milhões de dólares.
O pai de Flora não gosta da filha e tem por Donatella um carinho paternal ao extremo.
Veredicto do público: Flora é inocente e Donatella é uma perua louca dissimulada e assassina.
A verdade: Flora é a assassina e Donatella sempre disse a verdade sobre sua inocência.

Situação 2 – Eleições
Segundo turno, dois candidatos.
O primeiro, na declaração, diz ter um patrimônio de mais de 10 milhões de reais. Tem experiência em gestão e direção de grandes empresas
O segundo, mesmo sendo de família muito rica, declarou apenas 30 mil reais em bens pessoais. Tem apenas experiência em cargos eletivos.
Veredicto do público: “Não voto no primeiro porque ele é rico, ele não é honesto”
A verdade? Os próximos quatro anos é que irão dizer.

Eu fico com algumas perguntas:
É errado uma pessoa ter dinheiro?
É condenável alguém ralar a vida inteira, economizar, gastar com algum critério e chegar lá na frente com um bom patrimônio?
Quer dizer que se você economiza o ano inteiro e resolve viajar para o Nordeste, isso será motivo de críticas e julgamentos eternos?
Se seu pai trocar de carro, as pessoas na rua vão mudar de calçada toda vez que ele passar?
O que você pensa disso?

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SEU PASSADO O CONDENA???

>> quarta-feira, 15 de outubro de 2008


Henrique Dias da Silva tem 49 anos e é um renomado cirurgião.
Aos 12 anos, desmaiava toda vez que via sangue.

Bruna Giamatti, 36 anos, publicitária premiada no Brasil e no exterior.
Aos 15 anos já tinha tido seis namorados. E transado com mais de 10.

Bruno de Souza Salles, 41 anos, engenheiro. Casado e pai dedicado de três filhas.
Quando tinha 16, seu pai foi acordá-lo numa manhã de sábado Irritado, jogou um sapato na cara do pai, que tomou três pontos na testa.

Silas de Almeida Júnior, 50 anos, piloto da TAM em rotas domésticas.
Aos 13 anos, dormia num quarto no piso térreo do sobrado onde morava. Tinha medo de altura e de subir as escadas.

Vera Cortesano, 26 anos, recém casada, gerente de contas num grande banco.
Com 12 anos, foi suspensa por ter roubado o dinheiro da cantina do colégio.

Felipe Moraes do Prado, 51 anos, produtor executivo de TV.
Na faculdade, não assistia TV por nada nesse mundo. Mas sua mãe contou-lhe quem matou Salomão Hayala (em O Astro, 1978).


Márcia de Freitas Lima, 27 anos, representante de vendas de uma indústria de bebidas.
Com 14 anos, pôs fogo na cadeia da festa junina do colégio. Era amiga de Vera Cortesano.

Paulo Henrique de Aguiar, 29 anos, professor de artes marciais.
Aos 9, vivia apanhando dos colegas da escola.

Helena Biancchi, 35 anos, bióloga veterinária de um jardim zoológico.
Com 11 anos, morria de medo de cachorros.

Danilo Braga, 39 anos, executivo de uma multinacional, curte trilhas e esportes radicais.
Aos 15, não sabia andar de bicicleta.

Gustavo Camargo, 46 anos, famoso e requisitado professor de cursinho.
Aos 17 anos acertou a careca de um professor, em plena sala de aula, com um amendoim. Usava um estilingue.

Márcia Leme Medeiros, 32 anos, diretora de uma empresa de sistemas de informática.
Conheceu o computador aos 20, quando entrou na faculdade. Nunca usou uma máquina de escrever.

Renan Marcondes Pereira, 40 anos, professor universitário. Durante o primário, quando pedia para ir ao banheiro e a professora não deixava, fazia xixi na calça, durante a aula.

Você, hoje, lê este blog.
E há dez anos? Quinze? Vinte anos? O que você fazia que hoje faz questão de esconder, hein?

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DE VOLTA AO "LAR"

>> domingo, 5 de outubro de 2008

A viagem já começou. Estou aqui, bem no alto, olhando tudo aí embaixo...
Vejo que em São Paulo o Kassab foi mais votado que a perua da Marta. E no Rio, foi Gabeira pro segundo turno. Bem feito praquele demônio do Crivella. Na Bahia, ACM Neto ficou chupando dedo. Aqui em Bauru, PSDB e PMDB/PT vão pro segundo turno. Grande merda!
Minha monografia está na fase Frankestein: tira daqui e põe ali. Diminui isso e aumenta aquilo. Corta esse parágrafo e escreva mais naquele, e por aí vai.
E a casa da minha mãe, ficando pronta. Pisos comprados, tinta escolhida, portão... Falta pouco.
Palmeiras, líder do Brasileirão. Tomara que não perca o fôlego, a exemplo de Flamengo e Grêmio. Está na reta final e perder agora seria um desastre.
E a crise financeira nos Estados Unidos? Tomara que ela esteja vindo pro Brasil de navio, porque eu ainda tenho um mês de materiais de construção para pagar. Mas confesso que estou preocupado. Quanto eu já deixei de ganhar na bolsa?
Enfim... Dia 16 estarei chegando. E vou querer saber se “seu passado te condena”. Aguarde mais um pouco. Só mais uns dias. Esperem por mim no aeroporto.

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TÔ VOLTANDO...

>> domingo, 21 de setembro de 2008

Já fiz as malas e já estou me dirigindo ao aeroporto.
Logo estarei pegando o avião que me levará direto pra blogosfera.
Só mais uns dias e logo estarei desembarcando neste mundo.
Falta pouco. Muito pouco.
É isso aí. “Põe meia dúzia de Brahmas pra gelar, muda a roupa de cama, eu tô voltando”.

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DIZ QUE FUI POR AÍ

>> sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Foram 68 posts, incluindo este.
Estórias e histórias divertidas, reflexivas, polêmicas. Comentários engraçados, alguns interessantes, outros sofríveis (ainda bem que alguns poucos, muito poucos).
Mas a vida me chama para outras responsabilidades.
Minha pós-graduação, em fase final, precisa de mim. Minha monografia precisa de mim.
A reforma da casa da minha mãe precisa de mim. Minha mãe precisa de mim.
Então, peço licença, preciso ir. Tenho de terminar minha estrada, terminar meu caminho.
Mas vou voltar. Claro. Não sei quando. Não sei como. Não sei de que forma. Mas voltarei com certeza. Ainda tenho muito bedelho pra meter.
Afinal, tem muita história de GENTE BURRA pra contar ainda.
Sérgio Enzo também tem muita aventura pra relatar. Como será que ele está vivendo com Marina, agora que parece ter se acertado com ela? Os dois estarão bem?
E Lulu Torres? Ela precisa contar como foi que conheceu o nerd em plena balada paulistana? Será que ela sossegou? Dizem que os opostos se atraem e os dispostos se distraem, então, como será que eles estão? Concorrentes na profissão, congruentes na paixão?
Até Will e Guilherme (veja em Lira Paulistana, publicado três textos abaixo) também têm muito a dizer. Mais que um encontro, um reencontro, depois de 8 anos. Um drama que envolve intrigas, briga de família, e tentativa de assassinato que os separou em Piracicaba no final do ano 2000. Eles vão contar esta história.
Quero aqui agradecer aos grandes amigos e parceiros que fiz na blogosfera: Marco Antônio, Rafael, Mariana, Flávio, Flávia, Juliana, Anderson, Wander, Felipe, Marcelo, Renan, Lucas, Ricardo e tantos outros que ajudaram, opinaram, sugeriram e, principalmente se divertiram com tantas histórias.
Se perguntarem por mim, “diz que fui por aí”. Quando volto? Não sei. Mas, onde quer que eu vá, tenha certeza, que estarei METENDO O BEDELHO nos blogs e no que estiver acontecendo. E sempre no MSN (quando você postar um comentário, vai ver o endereço. Pode adicionar que eu aceitarei a todos). E uma dica a todos: as eleições estão chegando. Votem conscientemente, pelo amor de Deus e de sua cidade.
Até a volta, pessoal. E vai demorar menos que minha saudade. Estejam certos disso.

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SÓ PORQUE TENHO POR ELA UM APREÇO IMENSO...

>> domingo, 24 de agosto de 2008

Sei que muitos dos meus leitores não assistem à novela das 7, Beleza Pura.
Uns, porque estudam. Outros, porque trabalham. Outros, porque não gostam. E outros porque acham que a Rede Globo é manipuladora, blábláblá, nhenhenhém, etc.
Esta novela está no fim. Não foi nem de longe inesquecível, mas há uma personagem que, certamente, vai deixar saudades: Rakelli. Interpretada brilhantemente por Ísis Valverde.
Rakelli é esteticista no salão de beleza da mãe, Ivete (Zezé Polessa). Filha de Gaspar (Kadu Moliterno), namora o pedreiro Robson (Marcelo Faria). Seu sonho é ser dançarina do programa do Luciano Huck. E é burra como uma porta.
Mas Rakelli conquistou a audiência. Seu jeito abilolado na verdade tem mais a ver com a pureza do que com o analfabetismo. Ela pode ser uma “anta”, mas quando age, age sempre corretamente. Rakelli, quando chora, emite um ensurdecedor som de “ambulância“, levando as pessoas em volta a colocarem as mãos no ouvido, e o público às gargalhadas.
Ísis Valverde tem apenas dois anos de carreira na TV. Começou na novela Sinhá Moça (2006), como a Ana do Véu. Depois, fez uma rápida participação nos primeiros capítulos de Paraíso Tropical e agora é unanimidade em Beleza Pura.
Pesquisas da Globo revelam que ela é a personagem predileta da novela.
Suas opiniões provocam convulsões. Outro dia teve o seguinte diálogo com a mãe, antes de uma viagem à Amazônia:
- Mamis, não se esquece de levar papel ILUMINADO.
- É laminado, Rakelli.
- Não, mamis, a senhora não vai fazer luzes no cabelo das "indianas"? Então, se luz clareia, o papel é I-LU-MI-NA-DO.

Rakelli foi um grande presente não apenas para Ísis Valverde, como também para quem assiste à novela. Diversão garantida, que vai deixar saudades.
E Ísis Valverde, essa mineira de Aiuruoca, de 22 anos, dona de um talento incrível, tem ainda muito tempo e personagens para brilhar. Escalada para a nova novela de Glória Perez, será uma indiana. Fica a torcida para que brilhe neste papel dramático.
Quanto a Rakelli, fica a saudade, e para matá-la, bendito Youtube, que está repleto de vídeos com cenas dessa inesquecível personagem.

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A INCRÍVEL FORÇA DO PENSAMENTO NEGATIVO

>> quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Quantas vezes você não agitou com seus amigos um programa legal no fim de semana, como uma praia, ou qualquer outro lugar, e chega um e diz: “ouvi dizer que vai chover”.


Caramba!!! Por que, raios, tem sempre alguém que parece jogar uma pá de cal em sua empolgação?
É incrível como tem gente negativa rodeando a gente. Pessoas que podiam muito bem ser desenhadas com uma nuvem negra sobre suas cabeças. Nem “Família Adams” seria tão eficiente na arte de aniquilar o ânimo de quem está à sua volta.
Quantas vezes você teve uma idéia legal no seu trabalho e alguém, passando pela sua mesa, viu seu projeto e disse: “isso não vai dar certo”?
Eu queria saber se essas pessoas não têm um pingo senso de ridículo... Sim, porque essa postura deve ser alguma frustração, mágoa, sensação de inferioridade. São pessoas que se incomodam em ver outras felizes, progredindo. Só que ficam imersas em sua incompetência e, além de não crescerem, ficam tentando segurar o progresso dos outros. Claro. Há uma diferença entre os realistas e os negativos. E é destes, dos negativos, que eu falo aqui.
Pensamento negativo é uma praga. Espalha tão rápido quanto notícia ruim, e com mais eficiência que cheiro de peido em elevador.
Pensamento negativo contagia. E se a gente estiver um pouco sensível, já era!
Já reparou que toda pessoa negativa vive doente? Uma hora é resfriada, outra hora tem dor aqui, ali, um mal-jeito acolá. E só fala em doença, remédio, regime...
Tem sempre aquela pessoa insatisfeita com o trabalho, que fica maldizendo o emprego dos colegas, dizendo que o que ele fazem, qualquer um faz melhor.
Aquele que rompeu um relacionamento amoroso recentemente fica fazendo terrorismo na cabeça dos amigos que namoram ou são casados.
Se algum amigo consegue um aumento de salário ou uma promoção, ele vai dizer que o cara deve ter descoberto algum podre do chefe.
Outro resolve trocar de carro, ele vai dizer que ele escolheu a pior marca, com os piores acessórios, e que vai ficar mais tempo na oficina que na garagem.
Se um amigo ou amiga está todo feliz, sem uma razão especial, passa a noite inteira infernizando, querendo saber qual a razão que o amigo ou amiga está escondendo.
Eu sinceramente ando limpando pessoas negativas do meu convívio. Sei lá, não gosto desse clima péssimo. Tenho certeza que me sinto mais estimulado com um bom sorriso por perto. Esse, sim, eu aceito em doses exageradas.
Só para terminar, uma adaptação livre da “lenda do copo meio vazio ou meio cheio”:
- Me dá um copo d´água?
- Toma!
- Só meio copo? Porra, isso não vai matar minha sede.
- É que estamos com falta de água e só tinha essa na jarra. Mas, pode beber, eu me viro.

Então? Seu copo está meio vazio ou meio cheio?

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LIRA PAULISTANA* (by Sérgio Enzo)

>> sábado, 16 de agosto de 2008

LEIA ATÉ O FINAL. E NADA DE "BOM O BLOG"

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Quando chegamos ao apartamento de Euzer em São Paulo, o porteiro nos entregou a chave. Ou seja, todos foram pra balada.


Havíamos, eu e Marina, saído para almoçar num restaurante mineiro do Shopping às 4 da tarde. Depois, compramos umas bugigangas, assistimos a um filme no cinema (caralho, custa 18 reais o ingresso) e ainda vimos a peça de Marcelo Médici “Cada um com seus pobrema”. Programinha romântico-cultural-consumista-turístico.
Sozinhos no apartamento fizemos amor, tomamos um banho e desmaiamos de cansaço.
Às 8 da manhã já estávamos prontos para um passeio no Ibirapuera. A porta do quarto de Euzer, fechada. Mas lá dentro, a música vinda do rádio-relógio. Talvez para disfarçar alguma “travessura”. Na sala, Will dormia. Cadê Lulu?
O parque continua lindo. Não é à toa que Euzer, Lulu e Marina amam aquele lugar. Nem parece que aquela imensidão verde está dentro de São Paulo. Uma paz, um ar gostoso e, naquela manhã nublada de domingo, muita gente.
Meio dia estávamos de volta. Will, agora no sofá, mal disfarçava a noite, ou melhor, a manhã mal dormida. A noite tinha sido bem aproveitada, pelo jeito. Ele, Pedro e Ricardo viam TV. Vânia estava na cozinha. Euzer saía do banho. Já estava com as malas arrumadas para voltarmos e... nada de Lulu.
[EUZER] Relaxa - disse com um sorriso cínico –, ela já está a caminho.
Eis que ela chega, e traz Guilherme junto:
[LULU] Caralho, que noite ducacete.
[GUILHERME] Sérgio, que bom ver você... Está melhor da perna?
[SÉRGIO] Sarou, né? Não agüentava mais o gesso – viro-me pra Lulu – Sua vaca, onde você estava?
[EUZER] Ela passou a noite com um nerd. Que conheceu na Cantho.
[GUILHERME] Que trabalha no lugar dela na Editora – gritou do terraço, onde tinha ido com Will.
Saímos em bando. Fomos almoçar na Bella Paulista. Era quase uma da tarde, e havia uma fila considerável, mas arrumamos mesa para dez. Sim, porque o Nerd de Lulu apareceu.E não é que o rapaz tinha um papo agradável? E foi uma farra! A despedida. Eu havia passado dez dias com Marina em Bauru, e mais três em São Paulo, com ela e com meus amigos. E acabei conhecendo outros. Amigos de Lulu, amigos de Euzer.
São Paulo realmente é um universo à parte. Um mundo de fantasias, sonhos, delírios. Uma cidade onde, sim, é possível ser feliz. Basta não pensar no trânsito, na poluição, nas enchentes, na violência, nem na sua imensidão. São Paulo vive, pulsa, agita, dança, vibra, seduz, instiga, delira e ama.
O carro deixa a garagem. Euzer, Lulu, Will e eu. E muita saudade fica em São Paulo. A mesma dose de saudade vai dentro daquele carro. Levamos muita coisa que não nos pertence para Bauru e deixamos muitas coisas nossas em São Paulo. Quatro pessoas e oito corações naquele carro que rasga a rodovia Castelo Branco rumo a Bauru. Acho que essa viagem será repetida várias vezes a partir de agora.

* Selo fonográfico ligado ao Teatro Lira Paulistana, espaço cultural alternativo, localizado em um porão na praça Benedito Calixto, em São Paulo, que abrigou, na década de 1980, diversos experimentos culturais e de onde saíram bandas como Premeditando o Breque e expoentes da geração musical que se tornou conhecida como “Vanguarda Paulistana". O histórico remonta a outubro de 1979, quando Wilson Souto Jr e Chico Pardal,” proprietários do Lira, decidiram gravar um disco de Itamar Assumpção, após ouvirem sua música no festival da Feira da Vila. Com a captação de recursos particulares, foi lançado o LP “Beleléu”, em 1980, dando início às atividades fonográficas. Entre 1980 e 1983, foram lançados, pelo selo, discos de Cida Moreira, Eduardo Gudim e Eliete Negreiros, além dos grupos Premê e Rumo.

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