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POBRE TAMBÉM AMA (e xaveca)

>> quinta-feira, 30 de julho de 2009

Recebi este mail há umas 3 décadas, da minha amiga Raquel (do blog Chiclete na Panela - veja o link ali embaixo à esquerda nos blogs que adoro meter o bedelho).
Repare em algumas "pérolas" que e$$e$ honrado$ homen$ meno$ favorecido$ são capazes de soltar:


01. Você é o ovo que faltava na minha marmita.
02. Eu beberia o mar se você fosse o sal.
03. Não sabia que flor nascia no asfalto.
04. Tô fazendo uma campanha de doação de órgãos! Quer o meu?
05. Nossa, você é tão linda que não caga, lança bombom!
06. Ohhh... essa muié e mais um saco de bolacha, eu passo um mês...
07. Você é sempre assim, ou tá fantasiada de gostosa?
08. Você é a areia do meu cimento.
09. Ahhh se eu pudesse e meu dinheiro desse...
10. Suspende as fritas.... o filé já chegou!
11. Você não usa calcinha, você usa porta-jóia.
12. Aê cremosa... Vou te passar no pão e te comer todinha!!
13. O que que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa??
14. Você não é pescoço mas mexeu com a minha cabeça!
15. Sexo mata!!! Quer morrer feliz?
16. Vamos pra minha casa fazer as coisas que eu ja falei pra todo mundo que a gente faz?
17. Você é a lua de um luau.... Quando te vejo só digo - uau uau!
18. Nossa, quanta carne.... e eu lá em casa comendo ovo!
19. Essa sua blusa ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã!
20. Se você fosse um sanduíche teu nome ia ser X-Princesa...

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SÃO PAULO - CORES E NOMES - episódio 04 (By Sérgio Enzo)

>> quinta-feira, 23 de julho de 2009

NAS LÁGRIMAS DE UM ANJO
Uma história infelizmente real


Foi muito bom visitar Euzer em São Paulo no fim de semana. Eu achava que ia encontrá-lo pra baixo por conta de mais um fim de relacionamento, mas felizmente ele estava bem tranquilo. Abstraiu bem uma pessoa emocionalmente desequilibrada.
No sábado, fomos para uma balada. Quando ia passar, o semáforo fechou. Euzer disse que esperaríamos quase 4 minutos para atravessar. E foi o tempo que durou tudo.
Euzer viu Gabriel sentado junto ao muro chorando. Parecia conhecer aquele garoto de 10 anos de idade. Encostou o carro e foi ver o que acontecia. O motorista do carro de trás, um senhor de uns 50 anos, fez o mesmo.
Entre lágrimas, soluços e vergonha, Gabriel contou que três homens o empurraram, jogaram sua caixa no chão e pegaram cada um duas balas. Gabriel juntara as balas na caixa. Havia oito. Euzer pegou de sua carteira uma nota de R$ 5,00. Eu, consternado com a cena, fiz o mesmo. O senhor do carro de trás foi mais generoso. R$ 10,00.
O que me consternara foi que o garoto mostrou o bar onde os três homens estavam: era um bar chique e caro do bairro do Itaim Bibi. Portanto, não eram garotos de rua que fizeram esta maldade com Gabriel. Foram jovens teoricamente “bem nascidos” de São Paulo.
Euzer falou para um Gabriel agradecido que fosse pra casa, pois estava muito frio àquela hora da noite (menos de 10 graus) e Gabriel usava uma surrada e rasgada blusa de frio, bermudas bem velha e chinelos de dedo totalmente sujos e gastos.
No carro, Euzer falou uma coisa que me tocou profundamente: “Eu não posso, Sérgio, resolver o problema de carência afetiva, social e moral deste garoto. Mas, ainda que por um momento, eu tentei resolver uma injustiça. Se agi certo ou errado, perante os homens, não sei. Mas que minha alma está serena, isso é a grande certeza. Portanto, para Deus, fiz a coisa certa”.
Eu não ajudo mendigos e carentes nas ruas. E não recomendo esta prática. Mas ali havia uma questão de justiça, moral e educação. Ninguém, por ter mais dinheiro, mais estudo, mais tranquilidade social, tem o direito de subjugar os menos favorecidos só por lazer. A linha que separa a diversão de um crime pode ser tênue.
Aquele menino talvez não aprendeu como fazer realidade os milhões de sonhos que povoam sua cabecinha.
E não sei onde está o caráter de um homem, mas sei que não será nas cédulas de sua carteira, no ano de fabricação e modelo do seu carro, ou na quantidade de cômodos de sua casa que ele será encontrado. Aquele "Anjo" Gabriel tem muito mais caráter que os três que o agrediram de forma covarde e desumana.
Onde e como está Gabriel agora? Será que vendendo balas naquele semáforo?

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VISITA DE UM E.T. À TERRA

>> quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pai. Depois de uma chuva de meteoritos, finalmente chegamos ao planeta Terra. Nem parece que já se passaram 30 anos desde a última vez que aqui vim, com o senhor, a mãe e meu irmão. Eu tinha 6 anos, mas nunca vou esquecer.
Bem. Pousei o disco voador no deserto do Saara, como o senhor orientou. A primeira coisa que notei foi que a Terra está muito quente. Depois vim descobrir que é por causa do aquecimento global. Eu notei, enquanto sobrevoava o planeta antes de descer, que a Amazônia está menor, o Nordeste brasileiro arrasado por uma chuva forte há dois meses. O clima aqui está bem louco.
Bem, na África nem preciso comentar nada. Uma pobreza só. Fora uma doença terrível chamada Aids, pesadelo do planeta, que aqui tem índices preocupantes.
Aliás, agora é tudo globalizado por aqui. Surgiu uma tal de internet que integrou todo o planeta. Tudo o que acontece do outro do mundo interfere diretamente na vida de quem está deste lado. Eles acham isso o máximo, porque tudo ocorre através do computador, do celular e da TV digital. Pra nós isso é quase pré-histórico, não é, pai?
Sabia que agora toda a Europa tem uma moeda só? Chama-se Euro. Vários países com as mesmas cédulas, tudo custando a mesma coisa... Como eles conseguem?
Aliás, a Europa, os Estados Unidos e muitos outros países estão enfrentando uma crise violenta, pai. Vovô falou de uma crise de 1929. Mas parece que essa foi tão ruim quanto. Falando em Estados Unidos, sabia que o presidente deles é negro?
Tem a China, aquela da muralha... Eles estão exportando bugiganguinhas pra todo mundo... Outro dia comprei uma capa para um botão da nave e estava lá “made in China”
Agora, o Brasil... Juninho está amando o Brasil, mas minha memória é boa, e eu me lembro do Brasil dos anos 70... Hoje está tão diferente...
Lembra daquele barbudo que liderava greves, movimentos sindicais, piquetes, protestos? Virou presidente e está no segundo mandato, pai. O Brasil não tem mais inflação, os juros continuam altos, mas os brasileiros parecem mais felizes. O país está passando bem por essa tal de crise.
Mas ele não está cuidando direito de sua terra e de sua gente, pai. Quando estávamos chegando, vimos que a Amazônia parece menor. Tem muito boi lá, pai. Tem feito calor demais por aqui. E o trânsito. Parece que todo mundo comprou carro. Em São Paulo é uma fila de carros parados que dá até medo. Moto eu não recomendo, porque tem muitas e os pilotos fazem cada coisa absurda... Sempre tem acidente e alguém morre.
E no Rio de Janeiro, meu Deus! Tem umas montanhas cheias de casas e as pessoas, muitas delas crianças, andam com armas de verdade! Pai, eu fiquei com muito medo. Nem quis ficar na praia com Juninho e com Szarma, porque tivemos medo das balas perdidas.
Os brasileiros continuam gostando de novela, pai. Agora a moda é dizer “Hare Baba” por causa de uma tal de “Caminhos das Índias”.
Agora, pai, o que dá dó é Brasília. Uma roubalheira, um escândalo atrás do outro, envolvendo os políticos, eleitos pelo povo. Lembra aquele presidente bigodudo? Preside agora o Senado, mas apronta cada lambança... Tem um político que fez um castelo enoooooorme com dinheiro público e um colega dele que está pouco se lichando para a opinião pública. O pior é que tem gente que vota neles, pai. Ainda bem. Aí no nosso planeta todo mundo é honesto. Por isso estamos tão avançados.
Mas aqui ainda continua sendo um lugar lindo, pai! Agora que trouxe Szarma e Juninho aqui, vou querer vir outras vezes. Eu ainda acredito que eles, com sua inteligência e sua sensibilidade, vão superar todos estes problemas e transformar a Terra no segundo melhor lugar do Universo para se viver, por muitas gerações ainda.
Porque o melhor lugar, continua sendo Zork!
Escreva pra mim, pai. Apareceu uma tal de gripe suína que invadiu o Brasil. Já matou várias pessoas e está deixando o país em pânico. Eu, Szarma e Juninho estamos andando com máscaras na cara. Não quero contaminar nosso planeta. Por isso ficaremos aqui mais um tempo aqui na Terra. Agora eu tenho e-mail. É tplickz@...

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SÃO PAULO - CORES E NOMES - Episódio 03

>> sexta-feira, 10 de julho de 2009

OS EMBALOS DE SÁBADO À NOITE


22h00

A irmã foi ao cinema com o namorado. Os pais começam a ver um filme no Telecine. Entra no banho. É o começo da preparação para outra balada de sábado.

Meia noite

O filme acabou; os pais se preparam pra dormir. É hora de sair. Pega as chaves, dá uma última olhada no espelho e sai. Na portaria, dá “boa noite” ao sonolento porteiro.

00h30

No posto, coloca álcool no carro enquanto pega vodca e uma lata de energético. Quer chegar à balada "a mil".


00h50

Chega à balada. Ao sair do carro, joga a lata do energético longe. O “esquenta” foi no carro mesmo. Nunca teve medo da "lei seca".

01h25

Já deu o primeiro beijo na boca da noite. Vai ao banheiro. Tira uma lata de cigarros do bolso e um cartão de crédito. Tranca a porta do reservado.

01h35

Sai do reservado do banheiro "fungando" e volta pra pista. Reencontra uma de suas companhias enquanto paquera alguém na pista. O segundo beijo não demora.

02h20

Consegue uma “balinha” e vai ao banheiro outra vez. Quinze minutos depois, sai do banheiro e vai pro bar. Precisa tomar água. E vai precisar de muita a noite toda.


03h45

Troca telefone com mais alguém que beijou, mas certamente não vai lembrar-se de seu rosto dali a 5 minutos. Compra outra garrafa de água.

05h20

Recusa uma ida ao motel com a oitava pessoa que beijou na boca aquela noite. Quer dançar, dançar e dançar.

07h30

Tem dificuldades com a senha do cartão de débito na hora de pagar a conta. O sol no céu indica um domingo quente e com poucas nuvens


08h30

Sem banho, sem tirar toda a roupa do corpo, dorme profundamente em sua cama. Livre dos perigos da noite paulistana.

16h20

- Alô?
- Oi, dona Nair, boa tarde.
- Boa tarde. Olha, dormindo ainda. Quer que eu vá chamar?

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ERA PRA TANTO?

>> terça-feira, 7 de julho de 2009

Num bar, não tinha como NÃO ouvir a conversa na mesa do lado. Quero saber sua opinião:


[1] Não, não estamos mais juntos.
[2] Mas o que aconteceu?
[1] Cansei. Não dá mais. Muita irresponsabilidade.
[2] Mas... o que houve de fato?
[1] Imagine que eu tava no stetic center quando me ligou. Disse que 20 minutos depois vinha me pegar.
[2] Que horas eram?
[1] Eram quase 6. Saí da prancha de bronzeamento artificial, tomei um banho e fiquei esperando. Sabe que horas chegou? Dez pras sete. E veio dizer que era por causa do trânsito.
[2] Mas realmente o trânsito...
[1] Não tem desculpa. Se marcou, tem de cumprir. Cansei, não quero mais.


Meus leitores, eu não sei há quanto tempo se conheciam, como era a relação, mas, me digam: era pra tanto?
Um atraso assim é motivo pra fim de relacionamento?
Já tinha havido outros?
Será que não havia paixão?
Ou será que não era nada disso?

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